A Polícia prendeu ontem, dia 28 de fevereiro, um poderoso empresário, de 49 anos, que realizou 5 disparos contra um vigilante no condomínio de luxo onde mora na Barra da Tijuca. O atentado ocorreu na madrugada do último dia 7, e o mesmo estava há 21 dias foragido. Em diligência à casa do empresário, a Polícia Civil apreendeu mais duas armas, uma pistola Taurus TX22 e um revólver Taurus 357.
Segundo relatos, no mesmo dia do tiroteio, o empresário havia ameaçado de morte o vigilante, devido ao fato de ter chamado a polícia militar dias antes, após o mesmo realizar disparos para o alto com uma arma de fogo da varanda de seu imóvel, fato que já havia ocorrido antes.
Como vimos nas imagens da câmera de segurança do condomínio, e na simulação do ocorrido, o empresário realizou vários disparos na tentativa de alvejar o vigilante, que depois de se proteger realizou pelo menos mais 2 disparos em direção ao carro do empresário.
Resta uma pergunta. Não teria sido mais prudente se a empresa de segurança tivesse intervindo após a ameaça do empresário, realizando uma queixa crime e pedindo uma busca e apreensão das armas?
Será que os tiros realizados para conter o ataque do empresário, não poderiam ter se transformado em uma outra tragédia?
Uma vez que já sabia que o empresário tinha um comportamento impróprio que colocava em risco condôminos e funcionários, será que a administração do condomínio poderia ter feito algo para impedir o ocorrido?
Deixe a sua opinião. No dia 23 de março iremos estrear o programa “Alô Síndico”, onde discutiremos problemas como este.
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